quinta-feira, 14 de junho de 2018


Baixo Jacundá e um retiro pessoal com o frei Raniero Cantalamessa.Comunidade Nossa Senhora de Nazaré


Dia 8 de junho de 2018.


Sexta-feira, dia do Sagrado Coração de Jesus, e logo cedo, frei Raniero Cantalamessa me pede olhar para Maria e nela s espelhar. Ainda na introdução do livro ele nos diz: “Em termos concretos, dizer que Maria é tipo ou espelho da Igreja quer dizer o seguinte : depois determos considerado uma palavra, uma atitude , um acontecimento da vida de Nossa Senhora, iremos logo perguntar: que isso significa para a Igreja e para cada um de nós? Que havemos de fazer para pôr em prática o que o Espírito Santo quis dizer-nos através de Maria? Nossa resposta mais válida não estará na devoção a Maria, mas na imitação de Maria…

 São Tiago diz o seguinte sobre o espelho que é a palavra de Deus: ‘Se alguém escuta a palavra e não a põe em prática, assemelha-se ao homem que contempla sua fisionomia num espelho; mal acaba de se contemplar, sai dali se esquece de como era. Aquele, porém, que medita com atenção a lei perfeita da liberdade, e nela persevera, não como ouvinte que facilmente se esquece, mas como cumpridor fiel dos seus preceitos, este encontrará a felicidade no que fizer’ (tg 1, 23-25). O mesmo deve-se dizer desta palavra, ou carta especial de Deus que é Maria.”

Nesse dia a comunidade se reuniu as 8 horas, o pároco atendeu confissões e eu tive a oportuno idade de partilhar com aqueles que aguardavam sua vez de confessar e os que já voltavam da confissão, sobre vida em comunidade. Nazaré é uma boa comunidade, mas ainda flui em ritmo lento, a bondade de seus membros é uma boa coisa, mas ainda falta-lhes incutir um novo ânimo para a vida pastoral.


A aquisição de um terreno próximo para a construção de uma nova capela, pode ser o combustível necessário para acelerar o processo de inserção dos membros na vida comunitária, pois ainda é uma comunidade que age somente nos passos de seus líderes.


Seguiu-se a missa da gesta do Sagrado Coração em seguida o almoço e as despedidas.
Uma das dificuldades vistas nessa comunidade é a distância que moram seus lideres. Miguel a cerca de meia hora e Manoel a cerca de uma hora navegando com seu barco de motor de rabeta, aqui chamado de rabudo.


Raniero Cantalamessa fala no primeiro capítulo do livro sobre a Graça, Maria guia a Igreja à redescoberta da graça de Deus:
É preciso fazer o possível para renovar cada dia o contato com a graça de Deus que está em nós. Não se trata de entrar em contato com uma coisa, u com uma ideia, mas com uma pessoa, uma vez que a graça, como vimos, não é senão, ‘Cristo em nós, esperança da glória’ Pela graça podemos manter, desde esta vida, ‘algum contato espiritual’ com Deus. Cada um tem o seu modo e a sua estratégia preferida para estabelecer este contato com a graça, como uma espécie de caminho secreto , que só ele conhece : pode ser um pensamento, uma lembrança, uma imagem interior, uma palavra de Deus, um exemplo recebido… cada vez é como voltar às nascentes e ao coração , sentindo reacender-se a graça. Também o apóstolo convida o discípulo Timóteo a reanimar a graça que está nele. (cf 2Tm1,6)



Minha alegria na comunidade Nossa Senhora de Nazaré foi ver, que apesar de toda dificuldade causada pelas distâncias, existe a perseverança e o desejo do novo, Miguel na escola missionária é um sopro de esperança para aquilo que vem no futuro.
Finalizo esse relato da visita a Nazaré com um pensamento citadino livro do frei Raniero Cantalamessa, da bem aventurado Elisabete da Trindade: "Eu encontrei o céu na terra porque o céu é Deus, e Deus está na minha alma. No dia em que entendi isso, tido iluminou-se em mim, e eu gostaria de comunicar este segredo a todos aqueles que amo".

Que assim seja, e que o Sagrado Coração de Jesus seja um verdadeiro abrigo para essa comunidade.


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